sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Jô Soares



Uma Rosa com Amor


Uma Rosa com Amor foi uma telenovela brasileira produzida e exibida no horário das 19 horas pela Rede Globo entre 16 de outubro de 1972 e 3 de julho de 1973. Foi escrita por Vicente Sesso, dirigida por Walter Campos e supervisionada por Daniel Filho[1]. No papel de protagonistas Marília Pêra e Paulo Goulart. Foi produzida em preto-e-branco. Esta novela foi um grande sucesso do horário das sete, contou com 220 capítulos, com destaque para a atuação de Marília Pêra como a solteirona Serafina e de Grande Otelo como Pimpinoni.

Sinopse
Serafina Rosa Petrone é uma moça solitária, desastrada e aparentemente sem grandes atrativos físicos, que trabalha duro como secretária e sonha em encontrar o amor da sua vida. Ela mora com os pais, Giovanni e Amália, e a irmã Terezinha, em um cortiço habitado por imigrantes italianos e ameaçado de demolição. Para atenuar a própria carência e fazer parecer aos colegas de trabalho que está sendo cortejada por um admirador, ela envia uma rosa para si mesma, todos os dias.

Na verdade, Serafina alimenta secretamente uma paixão pelo seu chefe, o industrial Claude Antoine Geraldi, e vê sua vida mudar quando, inesperadamente, ele a pede em casamento. Para o seu desapontamento, o que o empresário propõe é um pacto. Estrangeiro em situação ilegal no Brasil, Claude precisa de uma esposa para conseguir concretizar negócios ainda ilegais de sua empresa. Em troca da mão de Serafina, ele oferece parte de sua fortuna. Preocupada com a demolição do cortiço e diante da perspectiva de ver família e amigos desamparados, Serafina aceita encenar um falso casamento durante um determinado período, após o qual a união seria desfeita.

Depois de casados, Claude e Serafina passam a morar juntos para reforçar as aparências, apesar de Giovani ser contra. O relacionamento entre os dois é tenso e cheio de brigas de gato-e-rato. Serafina se ressente por estar casada com o homem a quem sempre amou, mas que, ironicamente, não a ama. Por isso, ela não permite que o marido a toque. Sua reserva é tamanha que, em determinado momento, para delimitar claramente os domínios de um e outro, ela decide dividir o espaço do apartamento ao meio com uma corda. Claude, por sua vez, começa a perceber, no dia a dia, os encantos ocultos da mulher e, depois de muitas brigas e confusão, acaba se apaixonando por ela.

O romance de Claude e Serafina é o tempo todo ameaçado pelas maldades de Nara Paranhos de Vasconcellos, mulher rica e arrogante com quem Claude teve um caso no passado. A ex-secretária conta apenas com a ajuda de Terezinha e do melhor amigo, o titereiro Pimpinoni (Grande Otelo).

Também há o romance entre uma mulher madura e um homem mais jovem, através da relação entre a atriz veterana Roberta Vermont e o seu pupilo, o ator iniciante Sérgio.

Elenco
Marília Pêra
Tônia Carrero
Yoná Magalhães
Paulo Goulart
Leonardo Villar
José Augusto Branco
Vanda Lacerda
Marcos Paulo
Nívea Maria
Ênio Santos
Lélia Abramo
Ary Fontoura
Roberto Pirillo
Tamara Taxman
Miriam Müller
Nélson Caruso
Henriqueta Brieba
Heloísa Helena
Jacqueline Laurence
Rosita Thomaz Lopes
Grande Otelo como Pimpinoni
entre outros...

O Casarão



Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O Casarão foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 7 de junho a 11 de dezembro de 1976. Foi escrita por Lauro César Muniz e dirigida por Daniel Filho e Jardel Mello. Contou com 161 capítulos e teve Daniel Filho como diretor geral.
Sinopse
A telenovela narrava três épocas ao mesmo tempo: 1900, de 1926 a 1936 e a atualidade(na época), 1976, com um conteúdo inquietante, ao abordar a decadência das tradicionais oligarquias cafeeiras paulistas, e com isso discutindo temas como feminismo, política, velhice e principalmente a evolução do comportamento.

ELENCO:
Terceiro período: 1976
Paulo Gracindo - João Maciel
Yara Côrtes - Carolina Galvão de Sousa
Mário Lago - Atílio de Sousa
Paulo José - Jarbas Martins
Aracy Balabanian - Violeta
Rosi Campos - Ivete Mendes
Renata Sorrah - Lina (Carolina Bastos)
Armando Bogus - Estêvão Bastos
Marcos Paulo - Eduardo
Marcelo Picchi - Aldo
Bete Mendes - Vânia
Daisy Lucidy - Alice Lins
Zilka Salaberry - Mercedes
Heloísa Helena - Mirtes
Neuza Amaral - Marisa
Arlete Salles - Maria Helena
Elizângela - Mônica
Thelma Elita - Conceição
Fernando Villar - Francisco Bastos
Maria Cristina Nunes - Teresa
Ida Gomes - Caterina
Francisco Milani - Teobaldo
Tamara Taxman - Jornalista Virgínia
Elza Gomes - Ana
Moacyr Deriquém - Sérgio
Ruth de Souza - Pilar
Fernando José - José Resende
Arthur Costa Filho - Arturo
Waldir Maia - Zenóbio
Nilson Condé - Padre Milton
Segundo período 1926 a 1936
Gracindo Júnior - João Maciel
Sandra Barsotti - Carolina Galvão
Dênis Carvalho - Atílio de Sousa
Flávio Migliaccio - Coringa
Ruy Rezende - Abelardo
Laura Soveral - Francisca
Ivan Cândido - Valentim
Juan Daniel - Ramon
Nestor de Montemar - Gervásio
Augusto Xavier - Felipe
Primeiro período: 1900
Oswaldo Loureiro - Deodato Leme
Míriam Pires - Olinda Leme
Edson França - Eugênio Galvão
Analu Prestes - Maria do Carmo
Luthero Luiz - Afonso Estradas
Tony Correia - Jacinto de Sousa
Ana Maria Grova - Francisca
Carlos Duval - Eliseo
Paulo Gonçalves - Cardoso (Cardosão)
Hélio Ary - Vigário Felício
CURIOSIDADES DESTA NOVELA:
A novela trouxe como novidade a não-sequência linear dos fatos. As épocas se intercalavam, e a interrogação O que acontecerá? foi trocada por Como aconteceu?.
A novela sofreu muitas restrições da censura: na fase da atualidade, em 1976, a personagem Lina não podia mencionar que usava pílula anticoncepcional; na fase de 1900 teve que ser retirada da fala dos personagens a palavra ceroula; na fase de 1926 não puderam ser empregados os termos prenhe e parir; e em todas as fases foram proibidas cenas de manifestações políticas
A cena final foi considerada uma das mais lindas da história das telenovelas. Depois da morte de Atílio, Carolina chega ao encontro marcado com João Maciel, na Confeitaria Colombo, perguntando a ele se estava muito atrasada e obtendo como resposta:"Só quarenta anos!"
O Casarão substituiu Sol de Verão, de Manoel Carlos, protagonizada por Jardel Filho, já que o ator havia morrido em 20 de fevereiro de 1983, um domingo, durante a exibição da novela. Louco Amor, de Gilberto Braga, a substituta de Sol de Verão, ainda não tinha sido preparada. Resultado inevitável: Sol de Verão sofreu encurtamento e O Casarão foi picotadíssima, reprisada entre 21 de março e 9 de abril de 1983, exibindo somente 18 capítulos contra 168 da versão original.

Recortes e Revistas(Artistas e Novelas da Globo)Anos 70




O Bem Amado-1973(Irmãs Cajazeiras)